segunda-feira, 9 de julho de 2007

FIDC


Muitas pessoas ainda não ouviram falar dessa modalidade relativamente nova utilizada pelas empresas. Tratam-se dos Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios, nos quais são securitizados os direitos e títulos de crédito.

Esses títulos são originários de operações dos segmentos comercial, industrial, financeiro, imobiliário, bem como de hipotecas, arrendamento mercantil e prestações de serviços.

Através de custos reduzidos e uma legislação favorável, cada vez mais este recurso esta sendo utilizado por instituições financeiras e não financeiras.

Quanto melhor a classificação dada pela agência de rating, menor pode ser o custo da captação.

Resumindo, as empresas utilizam seus títulos e direitos de créditos, securitizando-os para fundos que são distribuídos em cotas, e posteriormente vendidos a investidores. Abaixo alguns exemplos concretos:

TIGRE – Captação de R$ 127,5 milhões através de um FIDC, com remuneração de referencia de 105% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

IBMEC – Através de um FIDC atraiu recursos para investimentos da ordem de R$ 1 milhão para unidade Barra da Tijuca. Além de comprar a Faculdade Evandro Lins e Silva e adquirir uma nova unidade.

PUC/Minas – Realizou uma operação de securitização de recebíveis através de um FIDC, antecipando recursos do seu programa de financiamento estudantil.

Sadia – Através de uma de suas empresas, a Concórdia Corretora de Valores Mobiliários, lançou em 2003 o primeiro fundo de recebíveis do País de uma empresa não financeira. O valor da captação foi de R$ 150 milhões.

Nenhum comentário: